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    [Infraestrutura, tendencias]

    Indústria de alimentos: as tendências em 2022

    20 de Dezembro de 2023

    A busca pela saudabilidade e uma maior conscientização dos consumidores ditam as tendências da Indústria de Alimentos nos últimos anos. Os consumidores estão muito mais conscientes e exigentes, e não querem saber apenas de preço e qualidade. Há toda uma preocupação com uma alimentação de fato saudável e com um consumo consciente e sustentável.

    A Indústria de Alimentos está muito atenta a estas tendências, o que tem provocado uma verdadeira revolução no setor. Novas embalagens, produtos com novas receitas e ingredientes, preocupação com a rastreabilidade dos alimentos são algumas das inovações que ganham as prateleiras dos supermercados e as mesas dos restaurantes, entre outros.

    Neste conteúdo produzido por nossos especialistas você conhecerá as 8 principais tendências para a Indústria dos Alimentos em 2022. Com certeza, se identificará com a maioria delas, senão com todas! Vamos lá?

    A Indústria de Alimentos no Brasil

    A Indústria de Alimentos brasileira faturou, em 2020, R$ 789,2 bilhões em vendas para o mercado interno e externo. Isso representa nada menos do que 10,6% do Produto Interno Bruto do país, um número forte e em crescimento: em relação ao ano anterior, o crescimento deste faturamento foi de 1,8%, mesmo diante do cenário de crise e de pandemia. O setor gera, hoje, 1,68 milhão de empregos diretos e é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, fazendo comércio com mais de 190 países dos cinco continentes.

    1) A busca por uma alimentação saudável

    Esta é uma tendência que vem se repetindo nos últimos anos, e não será diferente em 2022. Uma pesquisa realizada pela Mintel no Brasil indica que 51% das pessoas já estão priorizando uma alimentação balanceada e mais saudável. Já um estudo encomendando pela rede de supermercados Sinsbury’s, do Reino Unido, indica que a nível mundial nada menos do que 70% dos consumidores já estão buscando uma alimentação saudável, adotando uma dieta que ajude na prevenção de doenças como obesidade, diabetes e alto índice de colesterol.

    A Indústria de Alimentos tem respondido muito bem a esta tendência, muitas vezes mudando as receitas e alguns componentes de seus produtos para garantir a saudabilidade de seus consumidores. Um exemplo disso é a diminuição dos índices de gorduras trans, corantes, sódio e aditivos químicos.

    2) A Indústria de Alimentos online

    O isolamento social estabelecido pela pandemia do novo coronavírus intensificou enormemente a digitalização da Indústria Alimentícia, principalmente dos pequenos negócios do segmento de alimentação fora do lar. Os serviços de delivery e take away cresceram 149% durante a pandemia. De acordo com um estudo da consultoria Galunion, feito a pedido da Associação Nacional de Restaurantes e SindRio, nada menos do que 86% dos restaurantes do Rio de Janeiro passaram a oferecer aos seus clientes delivery e take away (retirada da refeição na porta do estabelecimento).

    Essa tendência se intensifica em 2022, e os especialistas acreditam que veio para ficar, independente do isolamento social. A Indústria de Alimentos deverá intensificar, ainda mais, a venda pela internet, o delivery de produtos práticos (como congelados e comidas pré-prontas), o número de supermercados e mercados online crescerá, as redes sociais serão mais utilizadas para aproximar as empresas de seus clientes e o rastreamento da cadeia de suprimentos (origem dos alimentos) será reforçado.

    3) Alimentação que promove a beleza

    O consumidor está muito mais atento ao que come e entende que a alimentação saudável é fundamental para a sua saúde. Isso é um fato que vem revolucionando a Indústria de Alimentos. Mas os consumidores também querem consumir alimentos que façam bem e promovam a beleza externa.

    Assim, alimentos antioxidantes estão em alta, como chás verdes, pasta de amendoim, suplementos como vitamina C, colágeno, selênio (como castanhas) e outros. Há uma tendência muito forte de consumo de alimentos que fazem bem à pele e ao cabelo, por exemplo, trazendo uma beleza de dentro para fora.

    4) Eliminando o desperdício

    O consumidor está muito mais consciente, e por isso mais exigente. Não quer apenas preço e qualidade, tampouco apenas saudabilidade. A preocupação com o meio ambiente é um fato, e a Indústria de Alimentos precisa ficar muito atenta a isso. 

    A tendência da vez é a eliminação radical do desperdício, e até um termo foi criado: zero waste, ou desperdício zero, com foco no consumo sustentável. A não utilização de embalagens ou a opção por embalagens recicláveis é a bola da vez, mas o cuidado para não haver desperdício também é.

    Por isso, a Indústria Alimentícia tem adotado porções menores de seus produtos, o que garante o consumo sem desperdício. O cuidado com o estoque também é uma grande tendência para 2022,sempre buscando o zero waste.

    5) Alimentação natural

    De acordo com uma pesquisa promovida pela Euromonitor, o Brasil movimenta em torno de US$ 35 bilhões anuais em consumo de alimentos saudáveis e ocupa a 4ª colocação deste segmento no ranking global. Nos últimos cinco anos, garante a pesquisa, o crescimento do setor aqui foi de em média 12,3% ao ano.

    Uma mudança de hábito na alimentação da população tem promovido um forte crescimento do consumo de alimentos naturais. A Mintel indica que 66% dos brasileiros compram e consomem frutas e verduras diariamente. A mesma Euromonitor aponta que o Brasil é um dos mercados do mundo mais promissores para a venda de produtos naturais, e a Indústria de Alimentos está atenta a isso.

    Estão em alta alimentos sem glúten, produtos orgânicos, produtos funcionais e fortificados, alimentos energéticos e clubes de assinatura que oferecem produtos naturais.

    6) A vez dos vegetarianos e dos veganos

    Acredite: uma pesquisa do Ibope, encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, indica que 18% da população brasileira se autodenomina vegetariana. Isso significa que temos, então, nada menos do que 38 milhões de vegetarianos no país.

    Há um imenso potencial de mercado, e a Indústria Alimentícia está muito atenta a isso, lançando um número cada vez maior de produtos que atendam a este tipo de consumidor. Os produtos plant-based, ou seja, proteínas a base de plantas, estão na moda, com a oferta de um número cada vez maior de opções.

    7) Adeus, açúcar

    O entendimento do mal que o açúcar pode promover no corpo humano tem revolucionado a indústria de sobremesas. O uso de adoçantes naturais, como a stévia, é uma tendência forte, e a prioridade tem sido oferecer sobremesas sem adição alguma de açúcar.

    8) Um novo conceito de embalagens 

    A Indústria de alimentos tem dado muita atenção às embalagens de seus produtos, e o objetivo definitivamente não é apostar em comunicação visual. A busca pela sustentabilidade está mudando o conceito das embalagens, que estão sendo inovadas para oferecer mais segurança alimentar ao consumidor.

    Novas embalagens indicam se o alimento está ou não dentro da validade por meio de mudança de cores. A preocupação em oferecer um maior tempo de validade do produto também está promovendo diversas inovações neste universo. Além disso, há uma preocupação ainda maior de oferecer ao consumidor informações mais nítidas e com destaque sobre a composição do alimento, além de sua rastreabilidade.

    Espera-se que ao longo de 2022 a Indústria de Alimentos adote maciçamente novas e inovadoras embalagens para garantir mais saudabilidade para os consumidores.

    Conclusão

    A Indústria de Alimentos têm desafios enormes, e precisa se transformar digitalmente para se adequar aos conceitos da Indústria 4.0 e atender as necessidades dos consumidores, cada vez mais conscientes e exigentes. As tendências de 2022 mais uma vez confirmam isso, como tem acontecido nos últimos anos.

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