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    Quando um alimento pode ser considerado seguro?

    20 de Dezembro de 2023

    Para garantir que um alimento seja saboreado pelo consumidor de forma saudável, sem quaisquer problemas de fabricação e/ou armazenamento que possam lhe fazer mal, as indústrias adotam boas práticas de fabricação (BPF) com exigentes normas para manipulação dos alimentos. Tudo precisa ser controlado, do cultivo à venda propriamente dita. Mas quando um alimento pode ser considerado seguro? 

    Ainda que todas as boas práticas de fabricação sejam adotadas, como uma indústria pode se sentir realmente tranquila quanto à segurança do alimento que ela produz? Como garantir isso? 

    Todo cuidado é pouco, afinal um simples pacote de biscoito não apto ao consumo pode trazer inúmeras perdas financeiras e, principalmente, suja a imagem de uma empresa, construída por anos e anos.

    A resposta está na transformação digital, como você vai descobrir lendo este artigo..

    O que é um alimento seguro?

    Um alimento é considerado seguro quando sua produção, manipulação, armazenamento, embalagem, transporte e venda seguem as boas práticas de fabricação e garantem, em sua totalidade, o controle de perigos e padrões de qualidade, levando-se em consideração fatores intrínsecos (inerentes ao alimento) e extrínsecos (características do ambiente). Em resumo, um alimento seguro não apresenta risco algum ao consumo e não causa danos à saúde do consumidor. 

    Portanto, toda a etapa do produto, do plantio à fabricação, até chegar às mãos do consumidor, deve ser feita de maneira a garantir a segurança de um alimento. De nada adianta a indústria se cercar de todos os cuidados do mundo na produção de um biscoito, por exemplo, se um supermercado o vende fora da validade ou, ainda, com a embalagem comprometida. 

    A segurança do produto começa nas boas práticas agrícolas, na pré e na pós-colheita. Enfim, um alimento seguro, para ser classificado como tal, deve estar necessariamente livre de micro-organismos que possam transmitir doenças ou trazer prejuízos à saúde do consumidor, por menor que ele seja.

    Um dos vilões da história são os DVAs – Doenças Veiculadas por Alimentos, que devem ser combatidas sistematicamente. Em resumo, um alimento seguro não pode causar dano algum ao consumidor, e estar isento de perigos biológicos, químicos ou físicos. Vale acrescentar que o termo alimento seguro ou segurança dos alimentos é definido pelos Princípios Gerais de Higiene Alimentar do Codex Alimentarius, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), como aquele que não causará danos à saúde do consumidor.

    Quais são os pré-requisitos para considerar um alimento seguro?

    Há nove principais itens que devem ser avaliados na hora de considerar um alimento como seguro. São eles:

    • Instalações (layout);
    • Gerenciamento de resíduos;
    • Saúde e higiene pessoal;
    • Controle de pragas;
    • Boas práticas na recepção, fabricação, armazenamento e transporte;
    • Controle da qualidade da água e ar;
    • Qualificação de fornecedores;
    • Limpeza e sanitização de instalações, equipamentos e utensílios; e
    • Manutenções preventivas e corretivas.

    Todos esses pré-requisitos devem estar de acordo com o determinado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

    O que diz a Lei de Segurança Alimentar e Nutricional nº 11.346, de 15 de setembro de 2006?

    Sancionada em 15 de setembro de 2006, a Lei de Segurança Alimentar e Nutricional dispõe sobre o direito humano à alimentação e a soberania alimentar, responsabilizando o poder público a adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. Destacam-se dois parágrafos:

    • “Art. 3º: A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis”.

    • “Art. 4º -IV: A segurança alimentar e nutricional abrange: a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, bem como seu aproveitamento, estimulando práticas alimentares e estilos de vida saudáveis que respeitem a diversidade étnica e racial e cultural da população”.

    Como a transformação digital pode tornar os processos de gestão de qualidade e segurança mais assertivos?

    Um dos atuais maiores desafios da indústria de alimentos é justamente a segurança dos alimentos, e isso está em consonância com as próprias exigências de um novo consumidor, que não abre mão de saúde e segurança quando o assunto é alimentação e, assim, cobra atitudes cada vez mais contundentes neste sentido. 

    Trata-se de um dos segmentos mais regulados, e seu processo de produção e comercialização é extremamente amplo, indo do plantio à mesa do consumidor. Isso significa que o controle de toda a produção, incluindo a venda, precisa ser absolutamente rigoroso. São muitos os contextos da segurança, que envolvem o próprio produto e as condições externas à ele também.

    Processos automatizados, inseridos na indústria 4.0, com possibilidade de controle em detalhes e em tempo real diminuem drasticamente – ou mesmo eliminam – a chance de um alimento não saudável ser comercializado. Antes disso, os processos digitalizados de gestão de qualidade e de segurança indicam onde está o problema e o corrigem imediatamente.

    E ainda que haja algum problema externo, na comercialização nas gôndolas do supermercado, por exemplo, por meio de processos de rastreabilidade será possível identificar onde está o problema e eliminá-lo, sem a necessidade de um recall ou a eliminação de toda uma produção.

    A importância de gestão com soluções da indústria 4.0

    O controle absoluto da segurança alimentar começa efetivamente em cada processo, e uma gestão calcada nas soluções que a indústria 4.0 oferece tem totais condições de garantir a segurança do alimento de ponta a ponta, em todas as suas etapas de produção e venda. A integração de toda a companhia, por meio de modernos softwares de gestão, garante agilidade, assertividade e total controle de processos.

    Eis a importância de uma gestão integrada: o controle total e em tempo real, que possibilita a identificação de um problema de forma imediata, bem como sua solução definitiva.

    As soluções que a Engine oferece que impactam na segurança alimentar

    A Engine oferece para a indústria de alimentos soluções de gestão empresarial de classe mundial, por meio de processos seguros, sustentáveis e que oferecem informações ágeis entre as áreas estratégicas do negócio para a tomada de decisões. 

    Todo o trabalho realizado é voltado para a transformação digital da empresa e adequação aos conceitos da indústria 4.0, com ênfase na produtividade, para melhores resultados e para a segurança na indústria de alimentos. Temos 25 anos de mercado e somos especialistas no atendimento à indústria de alimentos.

    Faça contato agora conosco e saiba o que podemos oferecer, além de softwares de gestão especialistas. Está na hora de transformar digitalmente sua empresa e inseri-la na indústria 4.0. 

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