Em tempos de profundas mudanças sociais, a indústria de alimentos se vê diante de desafios urgentes, e encontra na sua transformação digital o caminho mais curto e certeiro para alcançar seus objetivos. Mas quais os benefícios de ter uma indústria de alimentos inteligente? Como a tecnologia da nuvem e a própria indústria 4.0, por exemplo, podem beneficiar a indústria de alimentos? São respostas absolutamente relevantes, que podem explicar a verdadeira revolução pela qual passa o setor.
O mundo mudou, e o isolamento social imposto pela pandemia do novo Corona vírus apenas intensificou a busca pelas respostas que a indústria de alimentos precisa oferecer ao mercado e, principalmente, a um consumidor cada vez mais consciente e exigente de saudabilidade e segurança alimentar. Uma indústria de alimentos inteligente está pronta para enfrentar todos os desafios, inclusive os que estão por vir, como uma maior produção de alimentos para um mundo cada vez mais populoso.
A indústria de alimentos inteligente não se vale apenas da tecnologia de ponta para alcançar seus objetivos e inovar, oferecendo, enfim, o que o mercado e o consumidor tanto querem. A tecnologia é apenas uma ferramenta de alta capacidade para a adoção de processos inteligentes, que elimina o desperdício, reduz custo e aposta todas as fichas na saudabilidade e na segurança alimentar.
O mundo vem experimentando seguidas revoluções industriais desde o século XVIII, com a invenção e popularização da máquina a vapor. A produção pôde se multiplicar, a níveis até então jamais vistos, processo esse ainda maior com a substituição do vapor pela energia elétrica, na segunda revolução industrial. A chamada terceira revolução industrial aconteceu após a Segunda Grande Guerra, com o uso de componentes eletrônicos e redução da mão de obra humana.
Vivemos, hoje, a quarta revolução industrial, conhecida como indústria 4.0. É neste momento que tudo se conecta e a internet potencializa ainda mais os processos autônomos, em busca de uma escala de produção ainda maior. As palavras de ordem são produtividade, otimização, automação, eliminação do desperdício e, sobretudo, lucros sustentáveis. É preciso ganhar bem, mais e sempre.
É na indústria 4.0 que se popularizam inovações como tecnologia da nuvem, internet das coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Big Data, entre outras. Há profundas mudanças na forma de produzir, mas de consumir também. O controle total e automatizado da produção promove uma verdadeira revolução nas indústrias e no mercado.
A indústria de alimentos está totalmente inserida nos conceitos e práticas da indústria 4.0, e não é por uma questão de inovação, simplesmente. Na verdade, seus desafios exigem a transformação digital. É preciso combater o desperdício, a sustentabilidade passa a ser regra, a saudabilidade e a segurança alimentar agora são exigências de um consumidor diferente. Isso sem falar no grande desafio de produção de alimentos que atenda a demanda de um mundo cada vez mais populoso.
Ou seja, à indústria de alimentos não cabe outro caminho senão se tornar a indústria de alimentos inteligente. É preciso, por exemplo, mapear todos os processos para, de forma automatizada e em tempo real, identificar qualquer erro ou inconsistência, antes que haja prejuízos. É sempre bom lembrar que um lote de leite estragado, por exemplo, causa um prejuízo de imagem muito mais danoso do que o prejuízo financeiro propriamente dito. Uma indústria de alimentos inteligente identifica uma situação como essa muito rapidamente, o que permite uma ação reparadora veloz e definitiva.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) promoveu um levantamento e identificou que o Brasil contabilizará uma economia de R$ 73 bilhões anuais, de imediato, por conta das inovações relacionadas aos conceitos da indústria 4.0. A indústria de alimentos inteligente tem posição de destaque nesse cenário, muito também porque a pandemia do novo Corona vírus exigiu sua transformação digital e a reinvenção de muitos dos seus serviços, como a popularização do delivery e a explosão dos aplicativos de entrega.
A indústria de alimentos inteligente tem uma agenda fundamentalmente voltada para a saudabilidade, a segurança alimentar e, ainda, para a sustentabilidade. Para alcançar estes objetivos, precisa passar por uma transformação digital, automatizando seus processos e procedimentos.
A tecnologia e os conceitos adotados pela indústria de alimentos inteligente permitem promover correções sem a necessidade de intervenção humana, e mais do que isso, antes mesmo que provoquem grandes prejuízos. Imagine, por exemplo, o enorme desgaste de imagem que um pequeno lote de comida estradada pode provocar em uma empresa de alimentos. Pois bem, por meio da rastreabilidade, é possível identificar o problema antes mesmo de chegar à gondola do supermercado.
As embalagens inovadoras também são aliadas da indústria de alimentos inteligente na busca pela saudabilidade e segurança alimentar. Já há experiências bem-sucedidas no mundo inteiro de embalagens que aumentam o tempo de validade do alimento e mudam de cor caso este prazo de validade esteja vencido. O plástico começa a cair em desuso também; até a Coca-Cola já anunciou que está desenvolvendo estudos, ao lado de uma startup holandesa, para a criação de uma garrafa de papel.
A rastreabilidade é um dos benefícios da indústria de alimentos inteligente. Rastrear a produção, até encontrar o erro, passa a ser uma tarefa tão cotidiana quanto simples, por meio do mapeamento de todas a operação, sua automatização e possível por conta das informações fornecidas pelos sistemas em tempo real.
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