[Liderança]
Como a gamificação pode transformar a força de trabalho
20 de Dezembro de 2023
Estimulado pelo crescimento avassalador dos smartphones e outros dispositivos móveis, o mercado global de gamificação foi avaliado em mais de US$ 10,19 milhões no ano de 2020, segundo dados publicados pela Mordor Intelligence, e pode chegar a US$38,42 milhões até 2026.
Muito utilizada para melhorar a qualificação de leads, estimular o engajamento e fortalecer o relacionamento com os clientes, a gamificação, se bem implementada, também tem o poder de transformar a força de trabalho em mais um agente mais ativo e estimulado. Uma das formas de gamificar a força de trabalho parte do princípio de aplicar técnicas e metodologias dos jogos em situações do contextos social e corporativo, incentivando o competidor que mora dentro de cada colaborador e estimulando a conquista de metas, sejam elas aplicar um número maior de treinamentos, finalizar mais cursos, propor novas ideias etc.
No marketing, a Mordor Intelligente apurou ainda que, além de engajamento, a gamificação também pode trazer resultados estimulantes para os ganhos em receita. A Autodesk, multinacional norteamericana de software, aumentou o uso teste em 40% e passou a converter 15% mais. E não acaba por aí: o banco texano Extraco Bank conseguiu aumentar o índice de novas aquisições em 700% com estratégias de gamificação.
Mas, como indica o especialista em Transformação Digital na SAP, Syed Absar, em artigo publicado na SAP, a gamificação, que exige o uso de um servidor de jogos, também contribui de diversas formas para tornar a força de trabalho mais inteligente, melhorando a experiência de novas aprendizagens, a gestão de pessoa, tornando a aquisição de novos conhecimentos mais leve e lúdica e, assim, conduzindo significativas mudanças comportamentais.
Gamificação e os conhecimentos em cibersegurança
Na gamificação, as possibilidades são diversas, com aplicações multiplataforma e bastante dinâmicas. Dados de mercado indicam que utilizar os modelos de jogos para estimular a aprendizagem garante melhora de 75% nas taxas de retenção, comparado ao incentivo de apenas 5% proporcionado por metodologias tradicionais – um aumento que faz brilhar os olhos de líderes e investidores.
Em seu site oficial, a SAP costuma divulgar diversos cases de sucesso, que sempre abordamos aqui no blog. Entre eles, o de Gilles, Chefe Global de Engajamento e Ativação em Segurança dentro da empresa. Ele foi o responsável por desenvolver um jogo com objetivo de aumentar a conscientização em segurança nos times de tecnologia e desenvolvimento para aumentar os conhecimentos em cibersegurança. A adesão e o engajamento dos colaboradores foi surpreendente.
Depois de apostar em trazer os conhecimentos e noções principais em cibersegurança via gamificação, a SAP percebeu a maior fixação dos conteúdos nos alunos devido à repetição, processo que encarece os treinamentos tradicionais, são normalmente pontuais, sem frequência e constância garantida.
Além disso, no ambiente gamificado, o feedback é mais do que rápido: ele pode ser feito em tempo real, acelerando a absorção dos ensinamentos passados. “Jogar e competir fazem parte da natureza humana, comum a todas as culturas humanas. A gamificação motiva os alunos: quando jogam, recebem feedback imediato. É menos desencorajador perceber seus erros imediatamente do que mais tarde”, afirma Tanja Schaetz-Kruft, especialista em treinamentos de Segurança responsável pelo setor dentro da SAP em artigo publicado no próprio site da empresa.
A gamificação em ambientes SAP
Com o SAP Success Factors Learning (um Sistema de Gestão de Aprendizagem, ou LMS), torna-se possível aplicar as dinâmicas de jogos à rotina de aprendizagem dos colaboradores, incentivando que todos busquem desenvolver novos conhecimentos e aprimorar as próprias habilidades.
Se você ainda tem dúvidas sobre considerar gamificar tanto o marketing quanto outras áreas do seu negócio, como gestão de pessoas e tecnologia, outros dados obtidos pela análise da Mordor Intelligence podem facilitar a sua tomada de decisão. A LivingSocial, empresa internacional de viagens, substituiu a pesquisa de satisfação dos funcionários por uma estratégia móvel e gamificada, aplicada com metodologias de jogos, e conseguiu mais de 90% de colaboração orgânica dos funcionários. A varejista Target também sentiu melhora nos índices de rendimento, performance e satisfação dos colaboradores, conseguindo traçar estratégias novas para reduzir custos.
Com bons projetos de gamificação, portanto, os ganhos se aplicam a diferentes frentes do negócio, seja no marketing, no desenvolvimento, na gestão de colaboradores ou até na criação de novos produtos.
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