[Infraestrutura, Genética]
Três nichos que serão responsáveis por acelerar a Indústria Farmacêutica
5 de Novembro de 2024
Em janeiro de 2017, a KPMG divulgou um estudo intitulado Pharma Outlook 2030: From evolution to Revolution. Nessa pesquisa, entre tantas outras informações, há o apontamento de três novos ‘campos de atuação’ emergentes como resposta à disrupção. Todos focados, claro, na Indústria Farmacêutica.
“Fica aparente que a indústria farmacêutica está começando a reconhecer o impacto de duas grandes mudanças: a pressão descendente sobre a precificação e o movimento na direção da prevenção, do diagnóstico e das curas reais. Essas mudanças estão transformando a ordem já estabelecida, abrindo portas para uma nova concorrência, e forçando as empresas a repensarem onde elas atuam – e com quem elas atuam, o que requer uma ênfase crescente na colaboração e na parceria”, diz o estudo.
Confira quais são essas três áreas!
Genética
As empresas de biotecnologia já evoluíram a ponto de propor novas drogas e novos tratamentos para prevenir ou curar doenças. O estudo KPMG aposta que os avanços serão maiores nas próximas décadas, chegando a novas terapias para câncer, Parkinson, Alzheimer…
“Nas próximas décadas, a seleção genética poderá revolucionar o tratamento de diversas doenças, como distúrbios neurológicos ou cânceres. Essa abordagem possibilita que prestadoras de serviços de saúde alterem/substituam o gene problemático, para produzir uma nova proteína terapêutica ou ‘silenciar’ as células mutantes”, aponta o estudo.
Imunoterapia
Tratamentos que potencializam o sistema imunológico para que o próprio organismo possa prevenir ou combater infecções também deverão ganhar espaço.
“Muitas empresas estão enfocando no desenvolvimento de imunoterapias, seja independentemente ou em colaboração com grandes players do setor farmacêutico e, em última análise, na prevenção do aparecimento de doenças. Os medicamentos baseados em imunoterapia estão sendo cada vez mais utilizados para o tratamento de vários cânceres, mas as empresas também estão explorando a sua utilização no tratamento e na prevenção de outras condições crônicas, como no caso da diabete, doenças cardiovasculares, doença de Parkinson e Esclerose Múltipla”, afirma o estudo.
Pharmatech
As empresas de tecnologia irão colaborar cada vez mais e se tornarão parte da cadeia de valor de Life Science. Especialmente das farmacêuticas, seja para coletar informações que ajudam a melhorar as formulações, seja como parte do próprio tratamento.
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