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    [Liderança]

    Recrutamento interno ou externo: o que pensam os especialistas?

    20 de Dezembro de 2023

    Na década de 70, como indicam estudos feitos (2021) em Portugal na Nova School of Business and Economics, era natural que empresas ocupassem cerca de 90% das vagas através da contratação de talentos internos. Com o passar do tempo, essa tendência mudou bastante, assim como muitas dinâmicas em Recursos Humanos, e o recrutamento externo também passou a ocupar uma fatia grande da ocupação de novas oportunidades.

    A contratação interna, apesar de às vezes exigir a adoção de treinamentos e especializações, colabora – e muito – para o aumento da taxa de retenção de talentos, permitindo que o trabalho em equipe seja cada vez mais harmonioso e aprimorado. Quanto mais o colaborador produzir de acordo com a estratégia da empresa, mais a corporação tem a crescer e ganhar com isso. Isso porque, segundo estudo publicado pela McKinsey em 2017, pelo menos 375 milhões de pessoas precisarão aprender novas habilidades ou mudar de emprego até 2030. Ou seja: investindo em qualificar e requalificar a força de trabalho interna, você o prepara para as novas exigências do mercado e ainda pode reduzir a taxa de churn, permitindo que ele cresça e se desenvolva dentro da sua corporação. Inclusive, já falamos aqui no blog sobre como trabalhar as competências do seu time com SAP.

    Um estudo realizado pela IZA –  World of Labor, constatou qual a modalidade de contratação mais provável em diversas áreas. Em empresas jurídicas ou de assuntos fiscais, a promoção interna para preenchimento das vagas é muito mais comum do que a contratação externa, porém, a contratação externa é a mais utilizada em empresas da área de Construção e serviços administrativos. 

    A principais diferenças entre cada modalidade

    Na contratação de talentos externos, os especialistas apontam para os ganhos com novas ideias e visões, propostas por alguém que chega pela primeira vez naquela empresa. E, diferente do recrutamento interno, a modalidade externa preenche uma vaga sem abrir outra, ou seja, sem gerar para o recrutador a necessidade de realizar outra contratação para preencher a primeira vaga idealizada, como apontam os especialistas no estudo da Nova School of Business and Economics.

    Agora, a contratação interna pode acontecer de algumas maneiras. A mais comum delas é a promoção, permitindo que um funcionário ocupe um cargo superior ao seu com melhores condições de remuneração. Para isso, ele libera a sua vaga e a deixa disponível para outro talento. Existem também as movimentações laterais, em que os funcionários não aumentam de cargo e benefícios, mas movem-se dentro da própria senioridade para vagas em outros times da mesma empresa. A última forma é movimentar-se tanto em termos de senioridade quanto de área, mudando totalmente a realidade daquele colaborador e permitindo que ele se torne mais qualificado e, ainda, melhor remunerado e posicionado dentro do mercado de trabalho.

    No estudo da Nova, aponta-se que olhando para os cargos C-Level, o recrutamento interno é prioridade em grande parte das empresas, estratégia que muda quando falamos em vagas de menor senioridade, que são comumente ocupadas via recrutamento externo. Ou seja: quanto maior a senioridade e responsabilidade da vaga, mais as empresas se preocupam em trazer alguém de dentro da própria corporação para manter o alinhamento de estratégias e valores nas vagas mais estratégicas.

    Prós e contras do recrutamento interno e externo

    Para entender os principais prós e contras de cada estratégia de contratação do ponto de vista dos grandes especialistas do mercado, vamos usar de base alguns dos pontos encontrados pelo estudo da IZA – World of Labor, desenvolvido em conjunto com a Universidade de East Bay Califórnia. 

    Recrutamento interno

    Prós:

    • Reduz o risco de contratação de talentos pouco produtivos, pois o histórico do contratado já é de conhecimento do contratante;
    • Diminui a concorrência por vaga, o que facilita tanto o reconhecimento dos esforços de cada talento quanto o trabalho do recrutador na busca por novos candidatos;
    • Queda do churn de talentos e aumento na taxa de retenção
    • Melhora no employer branding, posicionando a empresa como um bom lugar para trabalhar e construir carreira.

    Contras:

    • Limita a injeção de novas perspectivas e visões de negócio para a empresa;
    • Diminui a diversidade dentro dos times;
    • Pode acomodar talentos internos e torná-los menos produtivos, diante da menor concorrência de talentos.

    Recrutamento externo:

    Prós:

    • Aumenta a diversidade e o número de talentos para ocupar a vaga em questão;
    • Agrega novas perspectivas e noções de negócio para a corporação;
    • Fomenta a diversidade dentro dos times.

    Contras:

    • Devido às principais formas de contratação realizadas hoje, que contam com sites e plataformas de divulgação de vagas, o recrutamento interno pode exigir mais investimentos;
    • Compromete mais o tempo dos recrutadores, que precisam analisar os candidatos no detalhe pois não têm o histórico deles.

    Agora que você já sabe o que os especialistas pensam sobre recrutamentos interno e externo, entre em contato com a Engine para saber quais ferramentas, como o SAP Success Factors ou HCM, podem ajudar a preparar o seu time de recrutamento para a modalidade que mais interessa ao seu negócio!

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