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    [barreiras, ERP na Nuvem, conectividade]

    Cinco barreiras à Nuvem que você deve superar

    12 de Novembro de 2024

    Apesar dos diversos benefícios proporcionados por serviços na Nuvem, algumas questões ainda inibem sua adoção e impedem o avanço das empresas no que diz respeito à gestão empresarial e a novas tecnologias. Veja, a seguir, as cinco principais barreiras à Nuvem que você deve superar:

    1. A Nuvem não é segura – Essa é a principal preocupação que ainda leva empresas a barrarem a Nuvem. Contudo, é consenso entre especialistas que a cloud computing é mais segura do que soluções on-premise. Pense o seguinte: provedores de serviços em nuvem tem mais capacidade de investimento em segurança do que empresas não especializadas. Além disso, a segurança dos dados, assim como recuperação de desastres, segurança física do data center, entre outros itens relacionados à segurança da informação são garantidos e pontuados em um Acordo de Nível de Serviço (SLA), na hora da contratação.
    2. Conhecimento sobre a Nuvem – Apesar de antigo, o conceito de computação em nuvem ainda é um grande desconhecido do empresariado. De acordo com a consultoria norte-americana Panorama Consulting, 45% dos empresários não adotam a nuvem por falta de conhecimento sobre as ofertas. Na medida em que o conhecimento sobre Computação em Nuvem aumente, espera-se que as questões relacionadas à segurança sejam endereçadas e percam a sua centralidade.
    3. Cultura da área de TI – Deixar de se preocupar com servidores e equipes especializadas e de internalizar operações pode ser um grande desafio. Isso porque estamos falando de uma mudança cultural, uma transformação no modo de pensar e uma ruptura do cotidiano. Com a adoção da nuvem, a área de TI, até então muito conservadora, deixa de ser um centro de custo para focar em inovação.
    4. Conectividade – É outro fator que inibe a adoção da Nuvem, especialmente em países como o Brasil, onde a infraestrutura de telecomunicações necessita de investimentos e ampliação. Entretanto, conforme estudo da Qualcomm de março, que mede o grau de adoção, assimilação e uso de diferentes Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), o Brasil é o 4º colocado entre os 20 países da América Latina, atrás apenas de Uruguai, Argentina e Chile, respectivamente, além de ser o 2º mais conectado dos BRICS, grupo de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A empresa ainda vê espaço para que o País avance nos próximos anos, levando em conta os investimentos em Telecom.
    5. Questões regulatórias – Profissionais da área de TI e empresários afirmam que adotariam a cloud computing com mais segurança caso houvesse uma regulamentação clara para os serviços prestados na nuvem. No Brasil, ainda não temos uma legislação específica para o assunto. Em abril de 2013, o deputado Ruy Carneiro criou o projeto de lei 5.344/2013, intitulado “Marco Regulatório da Computação em Nuvem”, que visa definir diretrizes gerais e normas para a exploração da atividade no País, mas que ainda aguarda aprovação. Enquanto isso, a consultoria Gartner dá dicas sobre o que deve constar num contrato de prestação de serviços na nuvem, entre elas a garantia do tempo de serviço no ar ou performance mínima, multas contratuais no caso de rompimento de acordos de nível de serviço, garantia de qualidade, padrão de segurança e privacidade de dados.

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