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    [Inovação]

    Quais serão as 3 grandes áreas de atuação para as farmacêuticas até 2030

    20 de Dezembro de 2023

    Em 2008, o Google lançou um projeto chamado Google Healthy. Dez anos depois, em novembro de 2018, contratou um CEO para organizar suas iniciativas na área das farmacêuticas, que incluem o Google Fit, app que ajuda pessoas a terem uma atividade saudável diária; o Nest, uma solução de automação através de Internet das Coisas para residências e empresas; a Verily e a Calico, duas startups de biotecnologia; e a DeepMind, sua startup de Inteligência Artificial.

    A Verily e a Calico são empresas de pesquisa e desenvolvimento e receberam cerca de US$ 2 bilhões da Alphabet, a holding de investimentos do Google. Em uma de suas iniciativas, utilizam machine learning para analisar a íris humana e fazer a projeção de problemas cardíacos.

    A esta altura você já depreendeu o quanto a tecnologia impactará o mercado de saúde, incluindo o de medicamentos, que precisará ser muito mais associado com prevenção, tratamento específico (e cirúrgico, podemos dizer), além de resultados mais precisos e rápidos.

    Ou seja, o jogo vai começar a mudar, e as farmacêuticas poderão alcançar mais resultados em áreas que combinem medicação e uso, monitoramento e controle por tecnologia digital. Isso significa que a cadeia de valor de ciências da vida – farmacêuticas, equipamentos, serviços médicos, diagnósticos – precisará estar muito mais próxima e integrada no futuro para alcançar resultados e perpetuidade.

    A KPMG lançou um estudo nessa direção, chamado Indústria Farmacêutica 2030, que aponta três grandes áreas de atuação para as farmacêuticas nesse novo cenário.

    Genética: as empresas de biotecnologia já evoluíram a ponto de propor novas drogas e novos tratamentos para prevenir ou curar doenças. O estudo da KPMG aposta que os avanços serão ainda maiores nas próximas duas décadas, chegando a novas terapias para câncer, ELA, Parkinson e Alzheimer.

    Imunoterapia: os tratamentos que buscam potencializar o sistema imunológico para que o próprio organismo possa prevenir ou combater infecções e doenças também deverão ganhar mais espaço.

    Biotechs: as empresas de tecnologia irão colaborar cada vez mais e se tornarão parte da cadeia de valor de ciências da vida, especialmente, das farmacêuticas, seja para coletar informações que ajudam a melhorar as formulações, seja como parte do próprio tratamento.

    Não basta o board das farmacêuticas reconhecer essas mudanças. É insuficiente também começar a pensar em iniciativas com tecnologias emergentes. Os executivos, em especial o CEO, e não mais apenas o CIO, precisam transformar tudo isso (ainda hoje) em mudanças no modelo operacional e na forma como administram os negócios.

    Se as mudanças podem ser dramáticas, então é preciso criar as fundações para que a empresa consiga monitorar mudanças e tomar suas decisões rapidamente. A transformação digital fez emergir tecnologias e as novas formas de computação corporativa. Agora, chegou a hora do próximo passo, concomitante. Percorrer a jornada da empresa Inteligente, conectando o mundo digital ao físico passa a ser necessidade e realidade. 

    A Indústria 4.0 envolve a convergência de pessoas, de dados, de sistemas, de criação e de implementação de processos informatizados autônomos. A Indústria 4.0 é sobre como automatizar e integrar todos os aspectos do seu negócio. Isso pode incluir tudo, desde a operação, relatórios e monitoramento de uma máquina em sua linha de produção, até o pedido de matérias-primas de fornecedores, a rastreabilidade de produtos em toda a sua cadeia de suprimentos. Isso geralmente é chamado de transformação digital de seus negócios. Então, quais são os principais benefícios da Indústria 4.0 para a indústria farmacêutica?

    O aumento de produtividade é um dos benefícios mais latentes que a Indústria 4.0 oferece. Desse, outros benefícios também fluem, como: automatização de processos, para que eles possam ser concluídos com mais rapidez e precisão; redução de tempo de inatividade com o uso de sensores e sistemas preditivos que tornam os sistemas mais inteligentes; autocorreção e prevenção de falhas; e integração da cadeia de suprimentos para torná-la mais eficiente.

    O monitoramento automatizado e contínuo de sua instalação de produção levarão a menos erros e produtos finais de melhor qualidade. As tecnologias da Indústria 4.0 também possibilitam melhorar o serviço que você fornece aos clientes – isso pode ser feito com o planejamento aprimorado da produção, por exemplo, alcançado ao conectar dados de produção, suprimento, vendas e expedição em um sistema.

    A conformidade com os novos regulamentos entrando em vigor na UE e em outros lugares ao redor do mundo é mais fácil usando as tecnologias da Indústria 4.0. Essas tecnologias oferecem relatórios em tempo real, coleta de maiores quantidades de dados, melhor análise e apresentação em formatos utilizáveis. Esses dados contextualizados levam a um maior conhecimento dos processos de negócios e de produção que, por sua vez, levam a uma melhor tomada de decisão.

    Isso oferece várias vantagens. Por exemplo, os dados contextualizados facilitam a identificação de áreas para melhoria, possibilitando o melhor direcionamento dos recursos, além de oferecerem oportunidades de análise preditiva, como no desenvolvimento de produtos ou na previsão da demanda de clientes, ajudando as empresas a planejar o futuro.

    Quando você agrupa todas as opções acima, o resultado é maior lucratividade nos negócios. Sua empresa também será mais competitiva e mais bem equipada para lidar com os desafios e oportunidades do futuro. A maioria dos fabricantes de produtos farmacêuticos já começou a jornada da Indústria 4.0, adotando a abordagem evolutiva mais realista do que a revolucionária.

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