A resiliência do mercado de trabalho foi testada com as transformações recentes nas dinâmicas e políticas de gestão de pessoas. Não podemos dizer que foram mudanças inesperadas, mas com certeza aconteceram em tempo recorde dentro de muitas empresas diante do distanciamento social do período pandêmico.
Colocar operações inteiras em home office, lidar com a eventual baixa de funcionários devido ao avanço de um vírus ainda desconhecido; cooperar com as confusões que o ser humano sente diante de situações de crise, gerir as nuances no relacionamento e no comportamento de consumo de antigos e novos clientes; enfim, são muitas as situações que levaram à reestruturação de políticas de gestão interna. E com o fim do isolamento, nem tudo voltou a ser como era antes. A flexibilidade no trabalho, por exemplo, só ganhou cada vez mais força.
Essa corrida contra o tempo na transformação dos negócios evidenciou o quanto as pessoas são como o coração de uma empresa – sem o engajamento delas, nada funciona. A especialista Julia Felton, líder na Business HorsePower e membra oficial do Chartered Institute of Marketing e do Institute of Leadership Management (UK), afirma com veemência em artigo para o blog da Not Just Numbers que um negócio, para prosperar, depende de: “sistemas de qualidade, processos e planos, que são o cérebro da organização, além de liderança, engajamento e cultura de qualidade, que chamo de coração da empresa”.
Bem como as transformações nas dinâmicas profissionais não foram exatamente novidades para o mercado, mas sim aceleradas diante de um cenário de crise, a queda no engajamento dos funcionários também é uma movimentação que já mostrava a sua força no meio corporativo há anos. Segundo o Gartner Global Talent Monitor de 2019, nota-se uma queda contínua no engajamento profissional em pelo menos 30% nas últimas duas décadas.
Em um cenário no qual pelo menos 90% dos líderes já entendem a importância do engajamento para o sucesso do negócio, mas só 25% têm uma estratégia pronta para trabalhar isso no próprio ambiente de trabalho (ACCOR), artigos como este se fazem importantes para dar um norte às lideranças atuais. Vamos lá:
O primeiro passo é formar, caso você ainda não tenha, um time cuja demanda principal será o desenvolvimento, a implementação, a administração e a manutenção das políticas de gestão de pessoas: o time de Governança Corporativa. É importante que esse setor tenha a senioridade, a estrutura e as ferramentas adequadas para atuar.
Por exemplo: se muitos funcionários relatam excesso de horas extras, uma ferramenta de gestão como Success Factors auxilia os times de Pessoas e Gestão de Governança a cruzar os feedbacks com o tempo gasto por um funcionário no trabalho e fora dele, o tempo utilizado para a geração de relatórios e, ainda, analisar o tempo de entrada e saída. Estes dados consolidados ajudam – e muito! – na priorização correta das demandas de Governança.
Como já mencionamos acima, as pessoas são como o órgão mais importante para a eficiência de negócios de todos os portes.. É por isso que, para definir o conjunto de normas, regras e boas práticas que vai orientar toda a cultura organizacional, não há troca mais rica de insights do que a feita no diálogo direto com os funcionários. A participação das pessoas engaja e reforça o valor do capital humano para a estruturação de um lugar próspero.
Grupos focais, pesquisas internas, bate-papos em grupo são formas interessantes de colher essas opiniões. Escute o que eles têm a dizer e, depois, enriqueça mais a sua análise cruzando com os dados obtidos nas ferramentas de gestão.
Os treinamentos de empresas são, muitas vezes, um investimento importante para garantir a adaptação do time às novas práticas sem impactar a produtividade e estabilidade do ambiente corporativo.
É uma prática comum estabelecer uma rotina de revisão geral de Governança a cada 3 anos, porém, esteja sempre atento às eventuais dificuldades de entendimento ou adaptação às normas estabelecidas. Elas podem demandar um processo de manutenção antes dos 3 anos previstos.
As políticas de gestão de pessoas têm como função proteger e assegurar o crescimento da corporação como um todo, o que inclui cada um de seus colaboradores. O objetivo é desenvolver a força de trabalho de forma planejada e estratégica, criando um ambiente de trabalho fluido, organizado e produtivo.
Além do Success Factors, a SAP oferece sistemas de gestão completos para potencializar o seu negócio. Entre em contato com um de nossos especialistas e saiba quais as melhores opções para a rotina da sua operação!