Hoje em dia, muito se fala sobre o processo de transformação digital pelo qual as empresas modernas estão passando. Isso é fundamental para que a empresa se situe em um cenário competitivo como o atual. Mas você já se perguntou se a sua equipe está preparada para se adaptar às mudanças tecnológicas?
Tecnologias fundamentadas na Nuvem, ERPs que atuam no formato SaaS e automação de processos mecânicos no chão de fábrica são apenas alguns dos conceitos que estão cada vez mais presentes na indústria e em suas vertentes, dada a capacidade de promover melhorias contínuas e aumentar a produtividade que essas ferramentas têm.
Se você acredita que este é o momento de trazer mudanças tecnológicas para a empresa, mas não tem certeza de que os colaboradores têm o preparo necessário, continue a leitura do conteúdo para conhecer as melhores práticas sobre como adaptar a equipe à inovação!
Embora a transformação digital já seja uma realidade indiscutível, nos tempos em que vivemos, algumas empresas ainda enfrentam alguns empecilhos quando se trata de modernizar os processos operacionais. Afinal, é comum nos depararmos com profissionais que oferecem resistência às mudanças tecnológicas.
Seja por falta de conhecimento, seja por conformidade, o fato é que ainda há uma parcela de organizações industriais que não usufruem dos benefícios da tecnologia, mantendo uma série de atividades na obsolescência dos processos manuais. Não é preciso ser especialista para saber que essas empresas estão perdendo posição no mercado, deixando a liderança de mercado para os concorrentes que aderiram à cultura da inovação.
Sendo assim, uma das primeiras medidas a serem tomadas é a comunicação e o incentivo às mudanças tecnológicas, que devem partir da gerência. É fundamental que a equipe seja devidamente instruída e contextualizada acerca do cenário em que o mercado moderno se encontra.
Ao compreenderem a importância de tais mudanças, e como elas impactam o cotidiano da indústria, os trabalhadores terão muito mais facilidade para se envolverem efetivamente no processo. Lembrando que é preciso que os profissionais sejam munidos com informações não apenas sobre os benefícios do uso de tecnologia, mas também a respeito de como essas ferramentas serão implementadas.
A Indústria 4.0 é pautada, principalmente, pela Cloud Computing, também conhecida como Computação em Nuvem. De forma simplificada, isso significa que o setor industrial só pôde chegar ao patamar em que se encontra atualmente graças a fatores como a evolução da internet e a virtualização dos processos.
No entanto, embora a internet se faça presente em tempo integral na sociedade moderna, o ambiente virtual ainda pode ser novidade para muitas pessoas, especialmente quando se trata de trazer mudanças tecnológicas para o cotidiano da empresa.
É inegável que o uso de ferramentas inovadoras na indústria está se popularizando graças às suas inúmeras vantagens, como softwares na Nuvem que permitem que toda a linha de montagem seja controlada remotamente e sensores inteligentes nas máquinas trazendo informações sobre o desempenho em tempo real.
O problema é que não basta adquirir soluções desse espectro e não investir em processos de implementação que abranjam toda a equipe de profissionais. O que queremos dizer é que a indústria só poderá usufruir da capacidade máxima que a tecnologia tem a oferecer se todos os seus colaboradores forem munidos com as expertises necessárias para atuarem em um ambiente operacional tecnologicamente transformado.
Após escolher quais ferramentas a empresa deverá adotar para otimizar os processos de produção e potencializar os resultados, e se certificar de que a implementação será realizada gradativamente, é o momento de investir na capacitação dos colaboradores.
Este é um dos pontos mais importantes para que a transformação digital ocorra na empresa, pois será o momento de aprendizado, no qual o profissional terá contato com as novas ferramentas que farão parte de sua rotina de trabalho.
Treinamentos corporativos dependem da realidade de cada organização. Eles podem ser aplicados presencialmente, à distância, terceirizados ou aplicados por equipes internas especializadas. Isso deve ficar a critério dos gestores, que devem basear as suas decisões no que for mais viável para o atual momento em que a empresa se encontra.
As mudanças tecnológicas trarão muitas novidades para dentro da indústria. Os processos tradicionais passarão a ser automatizados para que os ativos humanos possam se dedicar a tarefas de maior importância, como a análise de dados e o monitoramento do desempenho das máquinas, e é fundamental que essas novas responsabilidades fiquem claras para toda a equipe.
Para muitas pessoas, mudança é sinônimo de desafio. Por isso, é comum que naturalmente haja resistência por parte dos profissionais. A comunicação acerca das novas responsabilidades — e como a presença da tecnologia nos processos trará benefícios para todos os envolvidos — deve ser transparente e objetiva.
Dado um tempo após o processo de implementação, é preciso ouvir o que a equipe tem a dizer a respeito das mudanças tecnológicas na empresa. É muito importante que os profissionais sejam estimulados a darem opiniões sinceras sobre o que funciona ou não nos recursos adotados, em quais pontos têm tido dificuldades, quais melhorias conseguiram observar, entre outras questões.
Um ambiente de trabalho que fomenta a troca de feedbacks não somente contribui com a construção de um clima organizacional mais positivo, como também é proporcionalmente mais inclinado à produtividade, visto que os gargalos de produção são identificados, discutidos e corrigidos em tempo hábil.
Vale destacar que existem diversas maneiras para obter o retorno de opiniões do quadro de profissionais, como por meio de estratégias sistêmicas, como questionários, ou por meio de discussões informais, como simples conversas em reuniões de equipe.
Para concluirmos, é importante lembrar que é comum que ocorram erros durante a implementação de mudanças tecnológicas na indústria, isto é, transformação de metodologias físicas e procedimentos manuais para o ambiente virtual e para a automação. Afinal, os profissionais estão lidando com formas de trabalho com as quais não estão habituados.
Por isso, é muito importante que a empresa tenha tolerância aos erros cometidos durante a fase transitória, não tratando os erros de forma punitiva, mas sim fornecendo auxílio e orientação até que toda a equipe esteja preparada para atuar em uma organização que atenda aos parâmetros da Indústria 4.0.
O recomendado é que as falhas não sejam consideradas como erros, mas sim como parte da evolução do processo. Pode levar um tempo até que a empresa atinja excelência em todos os seus fundamentos. Cabe aos gestores fazer com que o seu time de colaboradores esteja apto a experimentar novas tecnologias no ambiente de produção, sem o receio de que possam sofrer penalidades, caso cometam erros.
Como você pôde conferir, a tendência é que cada vez mais a inovação se faça presente dentro dos ambientes de trabalho, transformando a relação entre os profissionais e as suas atividades operacionais diárias.
Além disso, as mudanças tecnológicas dentro da indústria já são realidade nas empresas que lideram o mercado, ocupando posições de destaque em meio à concorrência. Em outras palavras, é preciso manter a empresa atualizada para que ela não entre na obsolescência.
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