A transformação digital está promovendo uma verdadeira revolução na indústria de alimentos no mundo inteiro. A chamada indústria 4.0, a quarta revolução industrial, está aí e já é uma realidade, inclusive para o setor brasileiro. São inúmeros os benefícios que traz à indústria de alimentos inteligente, e o mais importante é que estão ressonantes com as mudanças que o próprio consumidor espera do segmento.
A adoção de processos inteligentes e o uso de tecnologia avançada, como equipamentos mais modernos e sistemas integrados e automatizados, traz produtividade, competitividade e, claro, melhores resultados. Mas o que é, exatamente, uma indústria de alimentos inteligente? É o que respondemos agora. Nos acompanhe!
A primeira revolução industrial que o mundo experimentou aconteceu no século XVIII, com a manufatura automatizada a partir da invenção da máquina a vapor. A segunda revolução é de 1879, com a substituição do vapor pela energia elétrica na produção industrial, por conta da invenção da lâmpada incandescente. Já a terceira revolução vem após a Segunda Grande Guerra, com o uso de componentes eletrônicos nas máquinas – já chamados de robôs – com o objetivo de reduzir a participação do homem na produção.
Vivemos, agora, a quarta revolução industrial, chamada de indústria 4.0: tudo se conecta e a internet industrial permite processos e produtos mais autônomos e eficientes, com uma produção, uma logística e processos ainda mais customizados e produtivos. A internet industrial permite que tudo se conecte, fator primordial para uma comunicação em tempo real.
Em resumo, chegou o tempo de um sistema produtivo mais inteligente, capaz de resolver problemas sem a necessidade da interferência do homem. A troca de informações, nesse caso, é absolutamente fundamental e imprescindível para a indústria 4.0, ou indústria inteligente.
Na indústria inteligente, as decisões sobre iniciar, parar, acelerar ou reduzir a produção são automatizadas, realizadas por robôs. É preciso buscar a capacidade de operação em tempo real, como: a virtualização (para controlar remotamente os processos), a descentralização (máquinas inteligentes que se ajustam sem intervenção humana), uso de softwares customizados e integrados e a interoperabilidade (comunicação entre sistemas, operadores humanos e fábricas inteligentes).
É na indústria inteligente que popularizaremos o uso de recursos como Inteligência Artificial (IA), Big Data e Internet das Coisas (IoT), para citar apenas três novas tecnologias já disponíveis. A indústria de alimentos está totalmente inserida neste contexto, mesmo porque a indústria 4.0 vem e está a serviço das mudanças que o mundo, o mercado e o consumidor exigem, e o setor já vive grandes transformações.
A indústria de alimentos tem pela frente o desafio de produzir produtos personalizados em escala, garantindo uma cada vez mais exigida segurança alimentar e a redução de desperdícios. A produção sustentável, ecológica e socialmente responsável também é um desafio urgente. A indústria 4.0, por sua vez, está a serviço exatamente disso quando pensamos na indústria alimentícia.
A conexão de máquinas, sistemas e recursos humanos, criando uma rede inteligente para toda a cadeia de valor e controlando todos os módulos de produção de forma autônoma, permitirá a personalização da entrega em massa e, claro, mais produtividade e qualidade. Um dos objetivos a serem alcançados é zerar perdas e desperdícios advindos de falhas nos processos atuais, e a indústria de alimentos inteligente saberá como alcançá-lo.
Os desafios a serem enfrentados pela indústria de alimentos não são poucos. Um documento preparado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos, do Governo do Estado de São Paulo, intitulado “Indústria de Alimentos 2030”, lista as dez áreas estratégicas que sofrerão profundas mudanças e, portanto, formam os principais desafios do setor. São elas:
Mas como a indústria 4.0 poderá auxiliar a indústria de alimentos a enfrentar todos os seus desafios e alcançar seus objetivos? A tecnologia disponível (e cada vez mais avançada e inteligente) responde a essa pergunta.
O monitoramento da validade do alimento, por exemplo, é um controle fundamental em todo esse processo, que ajudará a reduzir desperdícios. Já há embalagens que retardam esse prazo de validade e outras que mudam de cor quando o prazo chega ao fim, por exemplo. A tecnologia chamada RFID e a Internet das Coisas permitem um monitoramento rigoroso, registrando a data de fabricação e alertando a proximidade da data de vencimento, por exemplo.
A Internet das Coisas permite, ainda, identificar a operação de uma máquina fora da normalidade, resolvendo problemas de produtividade. Já um avançado sistema de visão propõe, por sua vez, separar alimentos frescos por cor, tamanho e outras classificações, garantindo que nenhum produto estragado seja selecionado. Isso é feito de forma automatizada, rápida e sem erros.
As tecnologias da indústria de alimentos inteligente permitem a comunicação das máquinas e processos, desenvolvendo algoritmos de aprendizagem, processo chamado de Machine Learning. Também é preciso destacar os benefícios que a Inteligência Artificial trará no serviço de atendimento ao cliente e na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos alimentícios.
A transformação digital da indústria de alimentos é urgente e não tem mais volta. A tecnologia disponível permite mudanças profundas na forma de se fazer negócios e de se relacionar com o mercado. A área de TI passa a ter um papel protagonista nas empresas, e o uso de sistemas inteligentes permite mais produtividade, mais competitividade e, consequentemente, maiores lucros.
A automação dos processos industriais e administrativos trazem mais produtividade, eliminando erros, custos e desperdícios. É muito importante deixar claro que a transformação digital vai muito além de processos automatizados. Na verdade, não se trata apenas de automatização, mas sim de adotar processos inteligentes.
A transformação digital da indústria de alimentos não acontecerá com a pura adoração de robôs, mas sim a partir de processos mais eficientes, estratégicos e inteligentes. É claro que o uso da tecnologia disponível ajuda – e muito – o rumo a essa transformação, mas o que queremos deixar claro é que a simples troca do homem pelo robô não resume a transformação digital da indústria de alimentos. É preciso conhecer os processos da empresa, entender todas as etapas de produção, comercialização e distribuição, trabalhar profundamente os dados disponíveis, tornar os processos gerenciáveis e produtivos e utilizar métricas para medir os resultados. É preciso ter uma indústria alimentícia inteligente!
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