A transformação digital por si só é um processo que já não pode ser considerado apenas como necessário, mas sim crítico para a sobrevivência das empresas, sobretudo no setor industrial. Adotar uma solução abrangente que tenha um conjunto de componentes de rápida adoção e geração de valor é possível com modelos de implementação que entreguem a transformação do negócio como serviço.
A industrialização do Brasil é um dos eixos que promovem a economia do país. A produção industrial corresponde por 20,4% do PIB do Brasil, sendo ainda responsável por 69,2% das exportações de bens e serviços, além de responder também por 69,2% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento.
Esses dados mostram que a indústria é o principal fator de geração de valor em Tecnologia e em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P, D & I) para o sistema produtivo nacional, impulsionado pela adoção constante das práticas da Indústria 4.0. O setor exerce um papel estratégico no desenvolvimento de forma robusta de todos os demais setores econômicos brasileiros. Para cada R$ 1,00 produzido na Indústria, são gerados R$ 2,43 na economia como um todo.
Desse modo e diante da conjuntura atual, o setor industrial se confirma como fundamental para a economia brasileira, cuja recuperação passa pela atuação da indústria com investimentos em inovação e tecnologia. A atividade industrial segue a retomada para um crescimento sustentado, como se comprova pelo índice de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) que atingiu 82,3% em abril de 2021, que representa alta de 1,2 ponto percentual na comparação com o mês anterior.
Outro indicador do setor que segue em um patamar elevado é do índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). Em junho de 2021 ele aumentou 3,2 pontos. É a segunda alta consecutiva do índice, que se situa em 61,7 pontos, bem acima da linha divisória de 50 pontos que separa a confiança da falta de confiança, o que demonstra otimismo forte e disseminado na indústria.
Um dos setores industriais que exercem papel fundamental no desenvolvimento da economia do Brasil é a indústria química, uma vez que ela permeia diversos setores industriais, estando presente na cadeia produtiva do setor automotivo, do segmento de eletroeletrônicos, serviços de saúde, entre outros.
A dimensão do vigor da indústria química brasileira se reflete no faturamento líquido em 2020 com o valor de US$ 101,7 bilhões, sendo US$ 44,1 bilhões dos produtos químicos industriais, US$ 15,6 bilhões dos produtos farmacêuticos e US$ 8,7 bilhões de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Em 2021, o setor segue contribuindo para o crescimento e ganho de produtividade da economia brasileira. Com a alta de 9,2% no primeiro trimestre da demanda por produtos químicos, a produção cresceu 0,81% e as as vendas internas tiveram elevação de 7,66%5.
Com papel preponderante na cadeia produtiva nacional, a indústria química é uma das que mais necessitam e ao mesmo tempo se beneficiam da Revolução 4.0. Diante do cenário de disrupção, a adoção de novas práticas e processos alinhados ao longo de todas as etapas, com a circulação de informações livremente entre os setores é primordial. Além disso, a utilização de uma plataforma robusta, confiável e em conformidade com os melhores métodos, permite que a transformação digital acelere e incorpore novas tecnologias como automação, robótica, inteligência artificial, machine learning, Internet das Coisas, sempre em busca de maior produtividade, competitividade e redução de custos.
Na segunda edição da Sondagem da Indústria 4.06 conduzida pela FIESP, 43% dos entrevistados apontaram como um dos principais desafios para a sua implementação a falta de clareza quanto ao retorno dos investimentos. Sem estar bem esclarecida a relação custo-benefício e diante da falta
de recursos – citada por 56% – e a necessidade de altos investimentos, segundo 20% dos que participaram da pesquisa, a decisão pela adoção das práticas e recursos que caracterizam a Indústria 4.0 acaba sendo desencorajada pelas empresas.
Nesse contexto, uma das ações prioritárias, segundo estudo da CNI7, passa por levar informação a todos os níveis decisórios das empresas. Para o nível gerencial, é importante que tenham capacidade de identificar os processos que devem ser modernizados. Já para os altos executivos, é importante o maior esclarecimento quanto às vantagens da adoção dos projetos apresentados pelos gerentes, uma vez que muitas vezes há resistência no nível superior. Sabendo que as principais motivações para o início da jornada de transformação são a busca por maior produtividade e redução de custos além de mais eficiência no controle da produção, apresentar a percepção de valor de forma tangível e como eles serão alcançados no menor prazo possível é fundamental para a aceleração da jornada das empresas.
No atual cenário, a jornada da transformação digital deve ser muito mais abrangente. Pensar na transformação de negócio como um serviço é uma opção muito mais eficaz para buscar as melhores práticas, no menor tempo e com o menor investimento. Garantir a melhor governança com
capacidade de responder às disrupções e aumentar a competitividade é fundamental para todos os negócios.
Uma das questões mais importantes na definição de um parceiro de tecnologia para implementar a jornada de transformação digital é avaliar a capacidade de entrega no tempo que melhor se encaixe na realidade da empresa. Muitas vezes, a necessidade mais iminente é a própria percepção
do valor que a solução gera para o negócio. Saber que o investimento terá um retorno mais rápido é fundamental para o bom andamento da jornada, gerando mais confiança na escolha. Uma solução implementada em prazo mais enxuto potencializa as oportunidades para a empresa, reduzindo custos e gerando benefícios tangíveis em menor tempo.
Para se alcançar esse cenário de forma mais efetiva, é importante contar com um fornecedor capaz de implementar uma Solução como Serviço. Com o foco em uma oferta que traga o máximo de benefícios, o impacto na forma como a empresa passa a operar será imediato, utilizando todos os recursos da maneira correta ao ser acompanhada em todas as etapas para garantir a sua melhor adoção. Além disso, é fundamental que o acompanhamento seja presente e perene, estendido durante todo o ciclo de vida da solução.
Partindo de uma forma de licenciamento que reduza o tempo de adoção, sem altos investimentos, aliada à implementação na nuvem, a empresa terá um maior sucesso na redução do tempo de retorno do investimento. Assim, uma boa saída é a contratação de uma solução padrão, mas que
tenha, ao mesmo tempo, capacidade de ajustes rápidos, adaptando recursos de acordo com o uso. Ao demandar menos customizações que alongam demais o prazo de entrega sem gerar grandes benefícios reais, esse tipo de oferta agiliza o impacto no negócio e o valor percebido.
Com a plataforma correta, a empresa terá à sua disposição as ferramentas necessárias para aprimorar toda a gestão dos recursos do negócio. Automação de processos, funções analíticas e insights para melhor tomada de decisão são alguns dos benefícios que podem ser potencializados se aliados a soluções que contem com uso de Automação de Processos Robóticos (RPA), Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning, além da Internet das Coisas (IoT) para inovar e aprimorar os processos com inteligência baseada em dados de máquinas, produtos, cadeias de suprimentos, clientes e parceiros.
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