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Sistema ERP na nuvem: como destravar as operações empresariais com inteligência

Written by Enginebr | Mar 21, 2024 1:00:00 PM

Embora todas as empresas cobicem os frutos da era digital na qual vivemos, há muitos fatores que as afastam da sua jornada de transformação. A falta de maturidade para lidar com tecnologias aplicadas à gestão é uma delas.

De acordo com estudo publicado pela PwC Brasil, o Índice de Transformação Digital Brasil ficou em 3,3 pontos, em uma escala de 1 a 6. As empresas de serviços financeiros, TI e energia representam os setores mais avançados dos analisados – demonstrando um grau avançado de inovação dentro das dez dimensões levantadas.  

Isso mostra que apesar da existência de ferramentas modernas e atualizadas, muitas empresas ainda contam com métodos obsoletos e que já não funcionam tão bem. O problema é que no cenário em que vivemos, no qual a gestão eficiente se faz tão necessária, destravar as operações empresariais com inteligência é mais do que uma simples iniciativa: é a garantia de sobrevivência em meio a um mercado tão competitivo.

O sistema ERP otimiza a gestão e dá às empresas as ferramentas que elas precisam para uma tomada de decisões mais assertiva e clara. Sua implementação, no entanto, é complexa e vai além de um simples apertar de botões: exige processos, estrutura, investimento, equipe – ou seja, uma preparação que acaba distanciando as empresas de sua grande virada de chave.

No entanto, há uma solução inteligente que pode tornar a implementação de um sistema ERP mais simples. A resposta está no ERP na nuvem. Mais moderno, ele possui todas as características e benefícios do modelo convencional de gestão, só que com uma implementação menos complexa.

 

O que é um ERP na nuvem? 

O ERP na nuvem apresenta as funcionalidades semelhantes de um sistema ERP local. Por meio dele, as empresas obtêm todo o auxílio que precisam para planejar e executar tarefas diárias, integrar dados, gerar relatórios, e obter melhores insights de seus negócios.

A diferença, contudo, está na hospedagem. O ERP na nuvem fica hospedado em servidores externos, o que otimiza o seu acesso a qualquer hora, de qualquer lugar com a simples demanda de precisar ter acesso à internet. 

Optar pela cloud tem se tornado o caminho mais natural para organizações que desejam ampliar sua estrutura de tecnologia, tornando sua gestão mais simples e prática – além de facilitar a implementação de novas soluções ao sistema existente. 

Cloud ERP ou ERP on-premise?

Quando comparados, é possível notar que há um certo desequilíbrio entre a praticidade proporcionada pelo modelo na nuvem e o aspecto tradicional trazido pelo on-premisse. 

Diferentemente do ERP na nuvem, o modelo on-premise demanda uma estrutura física para a sua implementação. Nestes casos, o sistema ERP é instalado dentro da empresa. Assim, para implementá-lo, é necessário construir toda uma estrutura de TI privada, contratar uma equipe de tecnologia interna para a manutenção e a operação do programa, sem mencionar as demandas extras, como as atualizações obrigatórias a cada período.

O ERP on-premise também exige um alto investimento inicial, bem como para mantê-lo. Afinal, para constituir um sistema local, é necessário adquirir equipamentos, investir em servidores, e também no time que cuidará dessa estrutura – que pode se tornar um sistema legado com o avanço das soluções atuais e futuras. 

Já o ERP na nuvem dispensa a necessidade de uma estrutura física. Por ser um sistema de gestão baseado em Cloud Computing, atualizações, expansões e até mesmo redução de tamanho se torna algo maleável, garantindo que a TI possa de fato se tornar um agente de transformação digital e de negócios.   

Por todas as facilidades mencionadas, não é à toa que muitas empresas estão migrando do formato on premise para o cloud. Na pesquisa “A Jornada para o SAP S/4 HANA”, realizada pela PwC, 46% dos respondentes já têm roadmap (ou seja, metas de desenvolvimento) ou planos para implementação do S/4HANA, o ERP na nuvem da SAP. Desses, 35% planejam começar a migração nos próximos 12 meses, enquanto 33% têm o plano de migrar nos próximos 1 a 2 anos.

Migrar para o ERP na nuvem é, de acordo com o próprio estudo, a chance das empresas reimaginarem o seu modelo operacional, abraçarem as transformações digitais e se manterem competitivas com todas as ferramentas necessárias para concretizar os seus objetivos estratégicos.

 

Maneiras de como o ERP na nuvem destrava operações empresariais 

Com o aumento da adesão ao ERP na nuvem, cresce o número de empresas colhendo os frutos desse feito. E o impacto pode ser sentido nas duas frentes: tanto nas áreas de TI quanto na de negócios.

De acordo com uma pesquisa realizada pela IDC, em julho de 2022, as empresas que embarcaram nessa jornada pela nuvem puderam sentir melhora na segurança de TI (33%) e mais controle sobre a aquisição de soluções (24%). Constatou-se também uma melhora na produtividade das equipes de tecnologia (27%), além da padronização da estrutura e plataforma de aplicativos (27%).

Os negócios também registraram ganhos: de acordo com o estudo, houve uma percepção de melhora na agilidade e resiliência (23%). O ERP na nuvem, segundo a pesquisa, também foi responsável por: 

  • Direcionar e promover a transformação digital (22%) 
  • Reduzir os custos em geral (20%) 
  • Promover uma melhor experiência do usuário (20%) 
  • Transferir o modelo de custo capex para opex (18%)  
  • Melhorar a conformidade com regulamentos setoriais e geográficos (22% 
  • Habilitar o trabalho remoto (20%) – tão presente atualmente. 

    Veja com mais detalhes todos os custos-benefícios sobre o uso dessa inteligência nas empresas.

 

1. Sistema com custo-benefício  

O sistema ERP na nuvem oferece ganhos de produtividade, e também financeiros e operacionais. Com ele, há uma evidente economia de custos e uma elevação da eficiência, razões que o tornam um sistema mais vantajoso do que o modelo on-premise.

2. Escalabilidade e desempenho 

Trata-se, também, de um sistema que acompanha o crescimento e as mudanças das empresas, possibilitando-as de aumentar seus recursos com facilidade, conforme demanda, sem a necessidade de grandes despesas de capital.

3. Compliance e segurança 

O ERP na nuvem possibilita às empresas operarem com compliance, em conformidade com os padrões, leis, regulamentos e conduta ética específicos de cada negócio. Assim, as companhias ficam mais seguras e menos expostas a riscos.

4. Gestão centralizada dos dados 

O modelo de gestão ERP na nuvem fornece informações precisas e em tempo real, que ajudam as empresas a preverem tendências e governarem de forma centralizada e madura, com decisões mais assertivas.

5. Otimização de supply chain 

Com o ERP na nuvem, todas as etapas da cadeia de suprimentos são integradas. Fornecedores, fabricantes, distribuidores, varejistas, logística e gestão de transporte – essas informações são unificadas para garantir processos otimizados.

6. Uso de tecnologia mais recente

E, por último, a integração com a Inteligência Artificial torna o ERP na nuvem ainda mais inteligente, automatizando processos repetitivos e até mesmo provendo análises aprofundadas. A possibilidade de usar dados e algoritmos para prever cenários (machine learning), a capacidade de automatizar processos (RPA) e o loT para facilitar a conexão com coisas cotidianas também somam à lista, tornando o sistema na nuvem ainda mais promissor e interessante.

Como vimos, para as empresas que desejam acompanhar as demandas desses novos tempos, investir em um sistema de gestão é obrigatório: afinal, ele não só potencializa as operações corporativas, mantendo os negócios competitivos, como ajuda a atender as demandas mutantes dos clientes e a promover eficiências externas.

De todos os modelos ERP, o software na nuvem é uma alternativa inteligente e promissora: prático, oferece todos os recursos para uma boa gestão, sem a necessidade de estrutura ou grandes investimentos em hardware.

Graças às suas vantagens, o ERP na nuvem têm sido a escolha unânime das empresas dos mais variados setores. Em tempos de transformações digitais, ele é a aposta dos CFOs que buscam ganhar maior inovação, eficiência contábil e financeira. É a reforma sadia e necessária que não só garante a adequação das empresas a essa era, mas a sua presença no futuro.