Tecnologias emergentes já estão inseridas no mercado farmacêutico, quanto a isso não há dúvidas. De acordo com o ranking do anuário Valor Inovação Brasil 2018, este segmento já é o 2º maior investidor em inovação no Brasil, perdendo apenas para a indústria de bens e consumo.
A incorporação de novas tecnologias é tão importante para essa indústria que grandes laboratórios já investem em startups para acelerar a adoção de inovação. Para efeitos de exemplificação, uma das gigantes do setor chegou a adquirir ou investir em 60 startups. Ou seja, diante deste cenário, algo é certo: quem não se preocupa em estar sempre atualizado, irá ficar para trás.
Pensando nisso, selecionamos a seguir quatro tecnologias que irão definir esse futuro da Indústria Farmacêutica. Confira!
Cada vez mais em alta, a nanotecnologia possibilitará atuar de forma mais específica e seletiva, criando medicamentos inteligentes. Por exemplo, os remédios quimioterápicos, muito agressivos, poderão passar a agir apenas em células cancerígenas. Ou permitir verificar se os medicamentos estão sendo tomados corretamente por meio da ingestão de partículas que enviam a informação aos médicos.
A nanotecnologia já permitiu o surgimento dos chamados biomarcadores que conseguem ligar-se a celular e detectar doenças. O próprio Brasil já desenvolveu biomarcadores para identificar contaminação prévia do sangue por Dengue, Zica e Chicungunha, algo impossível hoje pelos exames tradicionais, e está desenvolvendo um capaz de diagnosticar doenças coronárias com meses de antecedência.
Muito além dos robôs industriais tradicionais, a nova geração pode realizar um número maior de atividades e adaptar-se à demanda. Podem ajustar máquinas, manipular produtos, afixar etiquetas, códigos e paletizar.
O tratamento do grande volume de dados gerados interna e externamente auxiliará a melhorar formulações e obter ensaios clínicos mais eficientes, o que reduzirá o “time to Market”, além de melhorar segurança, rendimento e rentabilidade.
É mais uma revolução dos devices. Os Apps e Wearables também irão provocar grandes mudanças na indústria farmacêutica. Esses equipamentos começam a fazer parte do acompanhamento do paciente em hospitais e em situações de home care. Mas irão além. Já temos pulseiras que controlam o nível de diabetes e eliminam a necessidades dos testes de sangue invasivos. Já surgiram monitores para identificar se pacientes estão deitados, em pé ou se caíram – uma das grandes causas de agravamento e morte de pacientes. E vem muito mais por aí.
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