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Mitos sobre Cloud que ainda confundem o C-level

Escrito por Enginebr | Dec 22, 2025 1:00:01 PM

Entenda os principais mitos e o que realmente importa para decidir com segurança.

Mesmo em empresas maduras digitalmente, ainda há um território onde a insegurança fala mais alto: a migração para cloud. Muitos C-levels entendem que “ir para a nuvem” é inevitável — mas hesitam porque receberam informações imprecisas, ultrapassadas ou simplesmente mito travestido de verdade.

Esses mitos atrasam decisões importantes, geram ruídos com o time de TI e, principalmente, impedem a empresa de ganhar eficiência operacional, resiliência e velocidade de inovação.

Este artigo esclarece os equívocos mais comuns no debate sobre cloud e mostra, de forma simples e direta, o que os líderes realmente precisam considerar.

Mito 1: “Cloud não é tão segura quanto manter tudo dentro de casa”

A segurança é o mito mais persistente — e também o mais distante da realidade.

A verdade:

Cloud é, hoje, mais segura do que a maioria das infraestruturas on-premise.

Provedores globais como AWS, Google Cloud, Microsoft Azure e SAP investem bilhões em segurança, criptografia, testes contínuos e times dedicados a antecipar ataques. Nenhuma empresa individual — mesmo grande — mantém essa escala de proteção internamente.

Além disso, a nuvem oferece:

  • atualizações automáticas de segurança,

  • padrões internacionais de compliance,

  • monitoramento contínuo,

  • redundância geográfica,

  • recuperação rápida de desastres.

Em on-premise, segurança depende de equipe interna e disponibilidade de tempo — e quase sempre fica em segundo plano diante das demandas do negócio.

Mito 2: “Migrar para cloud vai deixar a empresa dependente de um fornecedor”

Essa preocupação é comum — mas confunde dependência com estratégia.

A verdade:

Cloud não é sinônimo de aprisionamento. Na prática, a nuvem amplia possibilidades e evita que a empresa fique presa a hardware específico, ciclos lentos de atualização ou ambientes que só um fornecedor consegue manter.

Além disso, existem modelos híbridos e multicloud que permitem:

  • conectar diferentes serviços,

  • dividir cargas de trabalho,

  • adotar o melhor de cada provedor,

  • e manter infraestrutura estratégica distribuída.

O que realmente gera dependência? Sistemas legados e infraestruturas on-premise que só um fornecedor ou profissional consegue manter.

Mito 3: “Cloud é mais cara do que o on-premise”

Essa percepção nasce de uma comparação injusta: colocar lado a lado apenas licenças e mensalidades versus servidores já amortizados.

A verdade:

Quando se considera o custo total, a nuvem quase sempre reduz despesas. O problema é que muitos líderes não calculam o TCO (Total Cost of Ownership).

No on-premise, além de CAPEX inicial, a empresa paga por:

  • manutenção constante,

  • energia, refrigeração e espaço físico,

  • equipes dedicadas 24/7,

  • atualizações periódicas,

  • substituição de hardware,

  • sistemas auxiliares como firewalls e backup,

  • riscos de downtime — que custam caro.

Na cloud, o modelo muda para OPEX e você paga pelo uso, reduz capacidade ociosa e elimina custos invisíveis.

Se o negócio cresce, a cloud acompanha. No on-premise, o servidor trava — e o investimento vira urgência.

Mito 4: “Se está funcionando, não preciso migrar agora”

Esse é o mito do “custo da inércia”: quando tudo parece operando bem, líderes adiam decisões estruturais.

A verdade:

O risco não está no que você vê hoje, mas no que não vê:
obsolescência silenciosa, ciclos lentos de inovação, falta de escalabilidade e times gastando energia para manter sistemas vivos em vez de transformar o negócio.

Adiar a migração traz riscos como:

  • perda de competitividade,

  • aumento de custos de manutenção,

  • impossibilidade de integrar novas soluções,

  • dificuldade para adotar IA e automação,

  • risco maior de ataques.

A pergunta não é “isso funciona hoje?”, mas “isso acompanha onde o mercado estará amanhã?”

Mito 5: “Migrar para cloud é simplesmente mover o servidor para outro lugar”

Este é um mito especialmente problemático porque reduz a migração a uma troca física — e ignora todo o potencial estratégico envolvido.

A verdade:

Migrar para cloud é mudar a lógica operacional da empresa.

É ganhar:

  • escalabilidade imediata,

  • atualizações contínuas,

  • padronização de processos,

  • integração inteligente entre áreas,

  • acesso a dados em tempo real,

  • base estruturada para IA generativa,

  • resiliência operacional.

A cloud não é um novo endereço.
É um novo modelo de rodar o negócio.

Mito 6: “O time não está pronto para a migração”

Essa é uma das maiores inseguranças do C-level — e é compreensível.

A verdade:

Ninguém precisa estar 100% pronto para começar.
A maturidade se constrói ao longo do processo.

Com a abordagem certa e um parceiro especializado, a migração se torna:

  • gradual,

  • orientada a riscos,

  • baseada em quick wins,

  • estruturada por jornadas,

  • acompanhada por governança.

Empresas que esperam “o momento perfeito” acabam começando tarde — e correndo atrás da concorrência.

O papel do SAP S/4HANA Cloud na quebra desses mitos

Soluções como o SAP S/4HANA Cloud foram desenhadas para eliminar justamente os medos que travam a migração:

  • segurança de nível global,

  • atualizações contínuas,

  • redução de custos operacionais,

  • integração completa de processos,

  • base sólida para IA e automação,

  • arquitetura flexível para cloud, híbrido ou multicloud.

Com parceiros como a Engine, o C-level ganha confiança para migrar no ritmo certo, com governança, previsibilidade e estratégia clara — sem sustos.

A cloud já é a espinha dorsal da transformação digital em empresas líderes. O que ainda segura algumas organizações não é a tecnologia — é a narrativa equivocada sobre ela.

Quando os mitos caem, o C-level ganha clareza para avançar com segurança, eficiência e foco no que realmente importa: preparar o negócio para o futuro.