Entenda os principais mitos e o que realmente importa para decidir com segurança.
Mesmo em empresas maduras digitalmente, ainda há um território onde a insegurança fala mais alto: a migração para cloud. Muitos C-levels entendem que “ir para a nuvem” é inevitável — mas hesitam porque receberam informações imprecisas, ultrapassadas ou simplesmente mito travestido de verdade.
Esses mitos atrasam decisões importantes, geram ruídos com o time de TI e, principalmente, impedem a empresa de ganhar eficiência operacional, resiliência e velocidade de inovação.
Este artigo esclarece os equívocos mais comuns no debate sobre cloud e mostra, de forma simples e direta, o que os líderes realmente precisam considerar.
A segurança é o mito mais persistente — e também o mais distante da realidade.
Cloud é, hoje, mais segura do que a maioria das infraestruturas on-premise.
Provedores globais como AWS, Google Cloud, Microsoft Azure e SAP investem bilhões em segurança, criptografia, testes contínuos e times dedicados a antecipar ataques. Nenhuma empresa individual — mesmo grande — mantém essa escala de proteção internamente.
Além disso, a nuvem oferece:
Em on-premise, segurança depende de equipe interna e disponibilidade de tempo — e quase sempre fica em segundo plano diante das demandas do negócio.
Essa preocupação é comum — mas confunde dependência com estratégia.
Cloud não é sinônimo de aprisionamento. Na prática, a nuvem amplia possibilidades e evita que a empresa fique presa a hardware específico, ciclos lentos de atualização ou ambientes que só um fornecedor consegue manter.
Além disso, existem modelos híbridos e multicloud que permitem:
O que realmente gera dependência? Sistemas legados e infraestruturas on-premise que só um fornecedor ou profissional consegue manter.
Essa percepção nasce de uma comparação injusta: colocar lado a lado apenas licenças e mensalidades versus servidores já amortizados.
Quando se considera o custo total, a nuvem quase sempre reduz despesas. O problema é que muitos líderes não calculam o TCO (Total Cost of Ownership).
No on-premise, além de CAPEX inicial, a empresa paga por:
Na cloud, o modelo muda para OPEX e você paga pelo uso, reduz capacidade ociosa e elimina custos invisíveis.
Se o negócio cresce, a cloud acompanha. No on-premise, o servidor trava — e o investimento vira urgência.
Esse é o mito do “custo da inércia”: quando tudo parece operando bem, líderes adiam decisões estruturais.
O risco não está no que você vê hoje, mas no que não vê:
obsolescência silenciosa, ciclos lentos de inovação, falta de escalabilidade e times gastando energia para manter sistemas vivos em vez de transformar o negócio.
Adiar a migração traz riscos como:
A pergunta não é “isso funciona hoje?”, mas “isso acompanha onde o mercado estará amanhã?”
Este é um mito especialmente problemático porque reduz a migração a uma troca física — e ignora todo o potencial estratégico envolvido.
Migrar para cloud é mudar a lógica operacional da empresa.
É ganhar:
A cloud não é um novo endereço.
É um novo modelo de rodar o negócio.
Essa é uma das maiores inseguranças do C-level — e é compreensível.
Ninguém precisa estar 100% pronto para começar.
A maturidade se constrói ao longo do processo.
Com a abordagem certa e um parceiro especializado, a migração se torna:
Empresas que esperam “o momento perfeito” acabam começando tarde — e correndo atrás da concorrência.
Soluções como o SAP S/4HANA Cloud foram desenhadas para eliminar justamente os medos que travam a migração:
Com parceiros como a Engine, o C-level ganha confiança para migrar no ritmo certo, com governança, previsibilidade e estratégia clara — sem sustos.
A cloud já é a espinha dorsal da transformação digital em empresas líderes. O que ainda segura algumas organizações não é a tecnologia — é a narrativa equivocada sobre ela.
Quando os mitos caem, o C-level ganha clareza para avançar com segurança, eficiência e foco no que realmente importa: preparar o negócio para o futuro.