A cultura de inovação deve, incontestavelmente, estar presente nas organizações que querem ocupar posições de destaque no mercado atual, seja qual for o seu setor.
Segundo o anuário Valor Inovação Brasil, de 2021, a Indústria Farmacêutica é o segundo setor que mais promove a inovação, com suas empresas investindo, em média, em torno de 5% de seu faturamento anual em inovação.
Além disso, 62% dessas empresas garantem que a inovação é uma prioridade de sua agenda estratégica.
Mais do que um diferencial de negócios, o compromisso com a inovação agora é uma missão nacional, com a Indústria Farmacêutica despontando à frente.
No dia 23 de julho de 2021, a Câmara de Inovação, que é presidida pela Casa Civil e que tem o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) como secretaria-executiva, publicou a Estratégia Nacional de Inovação, que complementa a Política Nacional de Inovação (PNI) instituída pelo governo brasileiro em outubro de 2020.
A resolução discorre que “o objetivo final de qualquer política ou estratégia pública para inovação deve ser o de ampliar as competências tecnológicas de um país e sua capacidade de produzir novas tecnologias, o que, no longo prazo, contribuirá para aumentar a competitividade e o crescimento econômico”.
É de se deduzir que a essa altura, as pessoas em posição de liderança nas empresas saibam, e muito bem, o que compõe a cultura de uma empresa – isto é, seus valores e missão, aliados aos objetivos do negócio. Quando se trata da cultura de inovação, estamos falando de uma cultura que tem como objetivo promover a inovação dentro e fora da organização, de modo a promover o crescimento econômico, mas contribuindo, efetivamente, para o desenvolvimento do setor em que a empresa está inserida.
No livro Novos Caminhos para a Inovação no Brasil, a autora Fernanda Negri estabelece o capital humano como a primeira condição para melhorar o ambiente de inovação nas diferentes indústrias. Afinal, não há ciência sem pessoas.
Infraestrutura – o que inclui equipamentos e sistemas – ficam em segundo lugar, uma vez que são o que possibilita ao capital humano produzir de forma inteligente e orientada a resultados factíveis e alinhados com os objetivos de desenvolvimento do negócio.
Com isso em mente, podemos pensar que a cultura de inovação nada mais é do que estabelecer a inovação como parte das premissas de um negócio e assegurar que seus colaboradores contem com a infraestrutura necessária para inovar e contribuir para o desenvolvimento da empresa e seu setor, gerando valor de forma sistêmica e em larga escala.
A cultura corporativa e as pessoas que atuam em sua empresa são os motores indispensáveis para alcançar a inovação, é o que 94% dos executivos que participaram de uma pesquisa sobre inovação global, realizada pela McKinsey, sugerem.
Mas não basta pensar na cultura de inovação como uma maneira de se manter vivo e atuante no mercado; é preciso vê-la como o “estilo de vida” do negócio e incentivar sua disseminação por toda a equipe, independentemente dos níveis e dos cargos que ocupem.
Podemos encarar esse processo sob 3 perspectivas:
Uma empresa do setor farmacêutico, por exemplo, resolveu buscar a cultura de inovação com o auxílio de um programa de aceleração e se aproximando de empreendedores e scale-ups para levar processos mais ágeis e escaláveis para dentro da Indústria Farmacêutica!
A mesma pesquisa da McKinsey mostra que quase dois terços dos executivos relatam amplos portfólios de inovação, que incluem mais de um tipo de modelo organizacional, e cerca de 50% diz que suas empresas usam funções de inovação separadas que se concentram no desenvolvimento de novas oportunidades de negócios.
Os resultados também sugerem que os fatores mais importantes para o sucesso são a extensão em que a inovação é integrada na estratégia corporativa e a forma como os líderes da empresa apoiam e se engajam nos esforços de inovação.
Métricas unificadas ou diversificadas para cada função? Como extrair dados inteligentes, que fornecem insights de valor para o desenvolvimento do negócio?
As empresas se dividem quando o assunto é como medir o desempenho da inovação: 30% dizem que suas funções usam as mesmas métricas de desempenho que o resto da organização, enquanto 32% relatam o uso de métricas específicas da inovação e outros 23% ficam em algum lugar entre os dois.
Algumas das principais métricas avaliadas são:
Em todo caso, contar com a infraestrutura tecnológica que possibilita uma visão holística do negócio é essencial, bem como investir em soluções que capacitem seus colaboradores a trabalharem orientados à melhoria contínua de suas funções.
Parceira SAP, especializada em soluções que aliam tecnologia, negócio e inovação para transformar seus clientes em empresas inteligentes, a Engine é referência em transformação de negócios e pode ajudar sua empresa a estabelecer as condições imprescindíveis para o desenvolvimento de uma cultura de inovação.
Converse com um de nossos consultores e entenda como podemos te ajudar!