A jornada da aceleração da transformação digital continua seu caminho de aumento dos investimentos, apesar do cenário desafiador. A aposta na adoção de tecnologias disruptivas para maximizar o negócio é uma realidade para a grande maioria das principais lideranças. No entanto, cabe às empresas olhar para todo o processo de forma estratégica para garantir que a transformação seja bem sucedida. Nesse aspecto, a principal liderança da organização possui um papel fundamental para comandar a mudança na cultura que a digitalização exige. Mais do que nunca, o envolvimento do CEO será fundamental para o sucesso do negócio.
Acompanhando o cenário global de investimentos em TI, a indústria brasileira segue apresentando avanços na sua jornada da transformação digital. Como demonstra a Sondagem Especial Indústria 4.0, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 69% das indústrias que participaram do estudo utilizam alguma das tecnologias digitais analisadas, em comparação a apenas 48% que faziam uso há cinco anos.
A pesquisa identificou ainda a percepção das expectativas em relação aos benefícios que podem ser obtidos pela utilização de tecnologias digitais. Para 72% dos empresários consultados, o efeito mais esperado é o aumento da produtividade, seguido da redução dos custos operacionais e da melhoria da qualidade dos produtos ou serviços, além da redução dos custos operacionais, indicada por 60% dos participantes. Já a melhoria no processo de tomada de decisão aparece apenas em 49% das respostas.
Ainda que a conjuntura atual esteja carregada de incertezas, as empresas continuarão investindo em transformação digital para promover a melhoria contínua das operações. Visto que em circunstâncias de instabilidades, a reação das organizações exige tanto planejamento como pragmatismo. Quanto melhor preparada estiver a empresa, mais capaz de suportar as turbulências estará a organização.
A transformação digital também é identificada como crucial para o desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, de acordo com o Mapa da Digitalização das MPEs brasileiras. Nos três primeiros meses de 2022, 40% das MPEs do setor industrial realizaram investimentos na digitalização de seus negócios, sendo que 16% delas aumentaram os valores investidos. Dentre as principais tecnologias implantadas, 61,2% das indústrias já optaram por algum sistema de gestão integrada e 51,3% investiram em cibersegurança.
Sabendo que o processo de consolidação da transformação na Indústria 4.0 implica no necessário aumento da variedade de tecnologias digitais adotadas, para de fato ampliar os benefícios da indústria 4.0, as organizações devem apostar em um modelo que que transforme o negócio de maneira abrangente. Contar com soluções as-a-service para agilizar a implantação, sobretudo quando feita na nuvem, darão o impulso necessário para acelerar a jornada.
Entretanto, olhar apenas para as escolhas tecnológicas não é o bastante para uma real transformação. O grande benefício que as empresas esperam das novas tecnologias só será alcançado se vier calçado em uma nova forma de enxergar a operação do negócio.
Para uma bem sucedida jornada de transformação digital, é imprescindível um olhar estratégico não apenas em relação à tecnologia a ser adotada, mas sobretudo voltar a atenção para dentro da empresa. O impacto que os novos processos trazidos pelas tecnologias disruptivas causam à força de trabalho da empresa exigem que todas as pessoas da organização tenham a compreensão das mudanças e a capacidade de colocá-las em prática para uma real transformação da cultura da empresa em um modelo predominantemente digital. O crescimento do negócio só será genuíno se o alinhamento entre adoção das ferramentas e sua execução prática pelos colaboradores for bem conduzido.
A realidade é que essas novas ferramentas trazem consigo uma nova maneira de vivenciar o negócio. Fomentar um ambiente que tenha na inovação uma forma de atuar, que seja capaz de tomar decisões baseadas em dados, colaborar de forma horizontal com agilidade e flexibilidade sempre buscando maior produtividade e competitividade exigem um grande esforço e, acima de tudo, espírito aberto ao novo. Incutir os conceitos de uma cultura digital é um fator decisivo para que a jornada da transformação do negócio consiga gerar valor.
Por isso, o papel da liderança é fundamental. Tanto o líder deve dar o exemplo e ser um ator participativo de todo o processo quanto as características de liderança dos colaboradores devem ser potencializadas. Fazer com que os funcionários se vejam como agentes da mudança e entendam a sua importância para o sucesso da jornada é um caminho a ser perseguido pela organização. Além disso, apostar nos talentos e na capacitação da força de trabalho é outro ponto importante a ser considerado e valorizado para o entendimento completo da mudança.
A partir dessa abordagem holística da transformação digital, que envolve não apenas a implantação de novas tecnologias, mas toda uma evolução de cultura organizacional, o papel do CEO ganhou uma nova camada de importância. Por ser o grande responsável estratégico do negócio, é fundamental que o comandante executivo da empresa lidere o processo de forma clara, sendo a peça chave na definição do road map da jornada que precisa ser elaborado de maneira a permitir a percepção de todo o valor que a transformação digital tem o potencial de atingir. Mais do que digitalizar processos, saber exatamente como gerar valor com a adoção das mudanças tecnológicas é o grande diferencial para uma transformação se tornar bem sucedida. Por não ter um ponto final claro, o que o CEO deve estar sempre apto a coordenar é como a empresa se torna melhor a cada passo.
Além de apontar os caminhos, cabe ao CEO também saber delegar funções e dar respaldo aos líderes para as tomadas de decisão, sem deixar de capitanear as operações. Cabe a ele ser o encarregado por integrar todos os setores envolvidos na transição para que o processo seja implementado sem deixar brechas que ocasionem erros ou prejuízos durante a jornada da organização. Também são impactados pela liderança do CEO os colaboradores que passam a entender que a organização como um todo está se preparando para novos tempos, com novos processos, mais ágil, flexível e competitiva.
Ao optar por um modelo que entregue uma solução completa e abrangente, a empresa e, em consequência, o CEO, terá toda a tranquilidade para se concentrar nos assuntos em que ele é o grande diferencial. Quando o parceiro de tecnologia atua não apenas na implantação, mas também na sustentação da transformação, a organização segue com o seu foco no que realmente interessa.
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